O SXSW 2019 discutiu fortemente a inovação, a inteligência artificial, as oportunidades no mercado blockchain, a nova configuração de talentos nas agências de comunicação. Falou de N segmentos, redes sociais, mídia, cultura e diversidade. Mostrou tecnologias a serviço da experiência e trouxe tendências de negócio e ferramentas que irão arrebentar já em 2019 e 2020. E quando ia mais longe, ninguém duvidava. Aprendemos a não mais fazer isso para não passar pelo que o fundador da Kodak passou, para saber a diferença entre experiência e envelhecimento. Mentes abertas pois não é ficção: é questão de tempo.

O SXSW trouxe dados. Muitos. Nas telas e nos speechs, números e gráficos atestavam a estratégia defendida. Informações vindas não apenas da cabeça do speaker, mas também das máquinas.

O SXSW é um quebra mitos. Vários deles foram derrubados. Pelos speakers? Não, novamente, derrubados por máquinas. O mito da BIG IDEA, o mito do Offline, o mito das Redes Sociais, o mito dos Influencers. Mudanças que estão acontecendo ou devem acontecer nos próximos anos, ou meses.  O SXSW traz gênios. Mas também são geniais as ideias de gente muito menos famosa, em palestras não tão concorridas e mais acessíveis. Em três oportunidades tive aquele tête-à-tête na saída da sala com o palestrante, algo que seria improvável com personalidades e gurus.

O SXSW é uma experiência marcante e intensa. Reúne 300 mil pessoas, apresenta cerca de 20 palestras simultaneamente em diversos espaços de Austin, Texas. Em um único dia, mais de 120 conferencistas se apresentam. Além disso, acontece uma feira com centenas de expositores dos 5 continentes, mostras de cinema, performances, apresentações musicais e uma séria de ações de brand experience patrocinadas por algumas das maiores marcas do mundo.

Com tudo isso você pode estar se perguntando se uma ida ao evento resolverá todas as dores de sua marca, produto ou serviço. Evidentemente, não. O SXSW não entrega barras de ouro, mas posso dizer que ajuda a sua organização, por meio das pessoas, a criar, interpretar e entender os novos mapas mentais e estratégicos que existem ou que precisam ser desenhados para as marcas alcançarem resultados. É a partir desses mapas que você cria novas conexões. E com talento, coragem e engajamento de sua equipe, pode acabar descobrindo uma boa mina para ir garimpar.